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Esta sempre foi uma questão que me deixou curioso. Qual o poder de influência de um produtor na gravação de um álbum de uma determinada banda? Em até que ponto a mudança de um produtor pode alterar a sonoridade de um banda?

Geralmente a alteração de um produtor dá-se no período “entre-álbuns” e sempre ficou a dúvida se uma eventual alteração da sonoridade de uma banda teria se dado por uma evolução natural da banda.

Me deparei com este caso da banda “The Cult”. Depois do sucesso do álbum “Love” (1985) e sua pegada um tanto gothic rock, a banda voltou aos estúdios para gravação do novo LP, chamando o mesmo produtor, chamado Steve Brown. Eles chegaram a gravar o álbum inteiro no verão de 1986 no Manor Studios que seguia, como vocês poderão perceber, uma linha musical semelhante ao seu antecessor e que seria chamado “Peace” (depois do álbum, “Love”, o álbum “Peace” – mais flower power fora de hora impossível, hehe). Abaixo temos um exemplo destas sessões, que foram lançadas como “The Manor Sessions” lançado após o álbum original, em 1988:


Só que a banda não teria gostado do resultado e contratou o produtor Rick Rubin (na época conhecido por seus trabalhos com Public Enenmy, Run DMC, Beastie boys e Slayer (Reign in Blood) que mudou completamente o som e até o nome do álbum (alterado para Electric). O resultado, todos nós conhecemos, com um som mais direto, mais pesado e mais cru e, diria eu, um dos melhores álbuns da década de 80. Aqui, a mesma música, Peace Dog:


Electric foi um sucesso comercial. Depois de “Love” ter atingido a posição 4 nas paradas britânicas, “Electric” chegou a 3º lugar. Obteve, também, disco de platina nos EUA.

Fonte: Minuto HM / Eduardo (Dutecnic)
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Marcelo Boratto
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