AUDIOZILLA | FLORIANÓPOLIS | SC. Tecnologia do Blogger.


A gravadora paga seu estúdio, seu hotel, seu champanhe, seus morangos e sua roupa de marca pra gravar um disco. Infelizmente não é mais assim. Confira três jeitos de conseguir gravar seu próximo álbum de maneiras mais simples e modernas. Vem!

No passado, o único jeito de conseguir gravar um álbum era conseguir que uma gravadora jogasse dinheiro em você. O custo de gravação era tão alto que muitas bandas simplesmente não podiam pagá-lo. Hoje em dia, as coisas são um pouquinho diferentes. O custo de equipamentos para a gravação caiu muito e agora há ferramentas por aí para te ajudar a custear a gravação, caso você tenha um plano. Aqui vão três jeitos diferentes de conseguir bancar sua próxima gravação.

1.    Fazer ‘crowdfunding’

‘Crowdfunding’ é a resposta óbvia se você está duro na hora de gravar. Entretanto, não é fácil e rápido levantar dinheiro. Na verdade, é uma enorme empreitada e requer um monte de planejamento antes mesmo da sua campanha começar. Se você está pronto para despender o trabalho necessário, ‘crowdfunding’ é um ótimo jeito de custear o álbum e te dá a possibilidade de entrar em contato com seus fãs e interagir com eles de novas maneiras, oferecendo em troca conteúdos exclusivos.

A primeira coisa para lembrar sobre ‘crowdfunding’ é que ele requer uma ‘crowd’, ou seja, uma galera. É provável que você não vá levantar centenas de milhares de dólares se só tiver uns mil fãs, então estabeleça sua meta de acordo com a realidade. Em seguida, você vai precisar fazer um orçamento. Isso não só inclui o custo do seu álbum, mas também o dinheiro gasto para criar e para enviar as recompensas que oferece aos fãs, impostos, e as taxas que os sites de ‘crowdfunding’ cobram. Se você não levar esses custos em conta, vai acabar sem dinheiro para gravar o CD.

Em qualquer plataforma, as recompensas que você oferece devem ser um reflexo de quem é você e de quem são seus fãs. Acima de ser dinheiro,  ‘crowdfunding’ serve para realmente criar uma nova relação com seus fãs. O que você pode oferecer a eles que eles não vão encontrar em nenhum outro lugar? Misture prêmios pequenos, tipo downloads de graça, e recompensas mais exclusivas, como um show privê na casa do fã. Lembre-se sempre de dar aos seus fãs o que eles querem.Um fã-clube de novinhos pode preferir fotos exclusivas em estilo Instagram do seu dia dia; fãs mais velhos podem gostar de ganhar um vinil.

A plataforma que você vai escolher depende do seu perfil e de o que você está tentando alcançar.Você tem de ter um motivo para escolhar uma plataforma – não apenas escolher uma aleatoriamente.

O Pledge Music é uma plataforma focada em música, que combina pré-venda, ‘crowdfunding’, engajamento de fãs e construção de comunidades, para realmente te ajudar a crescer como músico. Lá, também há muitos contatos de gente do mercado de música. O Patreon é uma ótima opção se você quer financiar constantemente uma série de projetos menores, como canções, covers ou videoclipes. O  Kickstarter é uma plataforma para ‘crowdfunding’ tradicional, em que você pode financiar um álbum ou uma turnê.

2. Lançamentos pequenos

Especialmente quando você está começando, gravar um álbum inteiro ininterruptamente pode parecer impossível, e um fã-clube pequeno pode impedir um ‘crowdfunding’ disso. Mas isso não quer dizer que você não pode lançar novo material! Quando você está começando e tentando angariar fãs, esperar que alguém vá te dar dinheiro para tocar seus projetos não vai te levar a lugar nenhum. Você precisa estar lançando bom material o tempo todo e assim ganhar mais e mais fãs.

Então como fazer isso com um orçamento apertado? Tente lançar formatos menores, tipo EP, ou até melhor, uma música single de cada vez. Geralmente, você lança uma nova música por semana, por mês ou quando conseguir usar as redes sociais, site e sua lista de e-mail para fazer pequenas ações de marketing para cada lançamento.

Um fluxo constante de novo material mantém você fresco na cabeça dos fãs e dá a eles muita oportunidade de ouvir, comprar e compartilhar sua música. Além disso, você tem a chance de aprender muito com cada lançamento. Você vai poder ver de que canções seus fãs realmente gostam, e que tipo de canção não funciona.

A parte mais legal dessa estratégia é que ela é muito fácil de bancar. Pense nisso: em vez de gastar um caminhão de dinheiro, você pode espalhar esse gasto por um ano e conseguir o financiamento conforme o tempo for passando. Se você vai lançar uma música por mês, faça nesse período alguns shows e use parte do seu cachê para pagar essa gravação.

3. Assinatura

O modelo de inscrição é para músicos que já começaram a reunir um fã-clube fiel e significativo. Em vez de lançar uma música por mês para todos os seus fãs, monte um serviço de assinatura, cobrando R$ 10 ou R$ 20 por mês para que o fã tenha acesso às suas gravações exclusivas. Você pode escolher lançar uma música nova, algumas canções, uma combinação de músicas inéditas e covers. No fim do ano, você pode usar as músicas originais que usou nesse sistema de assinatura para lançar um álbum.

Como a estratégia de pequenos lançamentos, a estratégia de assinatura te permite pagar o álbum aos poucos. Você pode usar o dinheiro das assinaturas para pagar a gravação mensal em vez de ter de economizar uma dinheirama. Como eu disse antes, o Patreon é uma boa opção para esse tipo de financiamento também.

Montar um sistema de assinatura não dá o mínimo trabalho. Você terá de montar um portal do assinante no seu site e gastar bastante tempo trabalhando em o que vai oferecer a eles. O preço e o número de canções que você vai oferecer aos assinantes vai variar. Adolescentes e um público mais velho podem não conseguir pagar R$ 20 ou R$ 10 por mês, enquanto um público mais velho talvez possa pagar mais do que isso.

Você também tem de sempre criar mais conteúdo além das músicas do sistema de assinatura. Senão, vai parecer que você parou de fazer música, para quem não assina seu serviço. Mantenha um fluxo de covers o YouTube para atrair novos fãs e mantenha um diálogo aberto nas redes sociais. Use seu site, lista de e-mail e redes sociais para promover seu sistema de assinatura. Você pode lançar vídeos curtos, mostrando trechos das músicas ou esperar para lançar vídeos de todas no fim do ano.

Este post for escrito pelo colaborador Dave Kusek, do New Artist Model.

Fonte: somosmusica






Quem tem banda sabe o quanto pode ser complicado montar um mapa de palco para as apresentações. O desenho, geralmente feito à mão, é na maioria das vezes decepcionante.

O Free Stage Pilots surge como opção para tentar sanar esta tarefa. Intuitivo, o site permite a criação de mapas de palco online e já salva o conteúdo em diferentes arquivos de imagem. Ótima alternativa na hora de esboçar um mapa de forma rápida e eficiente.

Aprenda de forma simples e fácil com o vídeo do Roadie TV.



Fonte: roadietv

O terceiro capítulo do documentário “Fanzineiros do Século Passado”, do jornalista Márcio Sno, fecha uma série que começou de forma despretensiosa em 2011 e que se tornou uma das principais referências para pesquisadores e curiosos em saber o que afinal é um fanzine e por que esse tipo de publicação independente e artesanal foi (e ainda é) importante para a cultura underground, especialmente nos anos 90, década que marcou o ápice e também o declínio (mas não o fim) da atividade zineira.

Neste episódio, intitulado “O fanzine e o rock independente dos anos 90, na sala de aula, como objeto de pesquisa e divisor de águas (e o seu futuro)”, mais uma vez é abordada a relação dos fanzines com o rock na era pré-internet (tema central do capítulo anterior, cuja resenha também foi publicada no Whiplash.net). Comparecem com depoimentos Canisso (Raimundos), Érika Martins (Penélope), Nervoso (Acabou La Tequila), entre outros, além de zineiros e ex-zineiros, que lembram, entre várias histórias, que algumas bandas tinham o próprio fanzine (caso do Cólera, Little Quail e Plebe Rude) e que músicos hoje consagrados (como Marcelo Camelo, do Los Hermanos) também já foram zineiros.

O documentário também traz a discussão para os dias atuais, quando o fanzine se torna objeto de estudo acadêmico, mesmo carecendo de uma bibliografia mais ampla; mostra o antes e o depois de quem um dia se envolveu com o fanzinato; e aponta as novas possibilidades para a produção fanzineira, principalmente como ferramenta de apoio pedagógico. Aos interessados, a série “Fanzineiros do Século Passado” está disponível no Vimeo:

Capítulo 1


Last Century Zinesters - Chapter 1 from Márcio Sno on Vimeo.


Capítulo 2


Fanzineiros do Século Passado - Capítulo 2 from Márcio Sno on Vimeo.


Capítulo 3


Fanzineiros do Século Passado - Capítulo 3 (full) from Márcio Sno on Vimeo.


Fonte: Whiplash

As bandas autorais não se tocam. Elas deveriam, mas não fazem isso. Enquanto milhares de músicos estão, neste momento, Brasil afora, tocando covers das bandas consagradas e clássicas, são poucos os que se propõem a planejar e executar eventos voltados apenas para músicas autorais. Com isso as iniciativas ficam desconexas, individualizadas e não rendem, deixando morrer o que seria o futuro do Rock nacional.É certo que, atualmente, não há tanto mercado para a novidade, para experimentalismos. O mundo anda meio quadrado, com medo de inovações que levem a reflexões sobre a total estagnação da cultura pop – na qual o Rock está inserido - em nosso país. E, infelizmente, é fato que a maioria dos movimentos culturais contestadores que surgem são, por muitos de nós, marginalizados e alvos de preconceito.

Mas o principal interessado, o músico autoral, o artista independente, não pode se conformar com isso. Se não lhe dão espaço, ele tem que criar. E para criar, é preciso manter contato, é preciso estar junto, é preciso se envolver em eventos, iniciativas, shows independentes. Em outras palavras, se o artista deseja ser ouvido, também precisa valorizar os eventos culturais – sejam relacionados à música ou a qualquer outra forma artística – inovadores, autorais, autênticos. 

Imagine se os integrantes das bandas das quais vocês são fãs ficassem a vida inteira tocando covers, se os Beatles se conformassem a fazer versões ao vivo de Elvis, se outras bandas hoje consagradas não tivessem saído da zona de conforto e encarado o público com suas composições. Nenhuma delas seria o que é hoje. E é exatamente o que está acontecendo. Hoje sobram bandas covers ao mesmo tempo em que as novidades – e há muitas – sejam alçadas ao sucesso. 

A culpa é de quem? Muitos têm parte nesta responsabilidade, mas aqueles que deveriam ter coragem e se organizar para mudar isso são os principais responsáveis, afinal, são eles que devem fazer a “cena”. A cultura pop não cria nada, apenas se apropria do que tem potencial para crescer e estourar. 

Ok, talvez você pense: “ah, mas quem disse que eu quero ser pop?”. Não se iluda, mesmo as bandas mais pesadas, de Motorhead a Slayer, fazem parte da cultura pop. A não ser que, como muitos músicos ou artistas, você realmente tenha como objetivo tocar em eventos undergrounds, em praças públicas, em eventos alternativos - e não há demérito nisso -, o que deseja é ser reconhecido pela massa. Mas isso é tema para outros artigos. 

Felizmente, iniciativas como mostras de música independente, como o que foi realizado recentemente em Carapicuíba, rádios online que tocam os autorais, coletivos culturais que valorizam as manifestações artísticas que pipocam pelo país estão começando a ganhar força. 

Portanto, cabe ao músico (ou qualquer artista) autoral, independente: baixar a guarda no quesito preconceito; livrar-se de velhos paradigmas que nos deixam presos ao passado, como se fosse impossível que algo novo tenha qualidade; mas, principalmente, integrar-se a grupos, movimentos, iniciativas que proporcionem força a quem está brigando por um espaço no mundo. 
O recado é: músicos independentes, toquem suas músicas, toquem as músicas uns dos outros, divulguem seus trabalhos em conjuntos, reúnam-se em eventos, gravem coletâneas e disponibilizem pela internet, criem canais de comunicação. Muitos de vocês têm qualidade e o mundo precisa saber que vocês existem! 
Fernando Moraes
O autor é Jornalista, relações públicas e vocalista/guitarrista da banda paulista Rota Ventura

Fonte: Whiplash
Mary Gauthier

Sua música não deve te segurar de entrar no mercado musical independente. A juventude sempre foi um componente da música pop: Sinatra, Elvis, Beatles, Madonna, Britney Spears, One Direction, Lorde — todos eles começaram bem antes de alcançar os temidos TRINTA. E alguns deles ainda eram adolescentes! 

Mas se a juventude é um pré-requisito para sucesso na música pop, bom, nós vimos muitas exceções que apareceram nos últimos anos. 

Compositores celebrados como Leonard Cohen, Lucinda Williams e Mary Gauthier não fizeram muito sucesso até chegar aos seus 30 ou 40 anos. Wayne Coyne do Flaming Lips, James Murphy do LCD Soundsystem, Sharon Jones, Peaches, Thelonius Monk… a lista vai bem adiante. Muitos artistas não encontraram sua voz ideal, ou gravaram suas melhores músicas, ou construíram uma legião de seguidores até chegar ao September of their years, ou o setembro de seus anos, para usar uma frase de Sinatra. 

E hoje em dia, com o poder do marketing na internet, produção acessível de vídeos e distribuição global de músicas na ponta de seus dedos, você tem tanta chance de ganhar dinheiro com 55 anos quanto teria com 15. 

Agora, virar um “rock star?” “Mundialmente famoso?” Um camafeu da música do país? Honestamente, aí é outra história. Mas, se você realmente quer um desses, eu vou te lembrar que só faz uma década e meia que entramos no século 21. Olhe ao seu redor. Você notou que NÃO HÁ tantos roqueiros estrelas NOVOS ultimamente? 

Em vez disso, há uma grande “classe media” musical formada por artistas independentes que perpassa todos os gêneros musicais, e esses caras estão se sustentando com sua música, seja por ingressos de shows, royalties, venda de música, ‘streams’, renda de anúncios do YouTube , mercadorias das suas bandas e mais. 

Quer você esteja nesse grupo de músicos, trabalhando para chegar lá ou fazendo música só como hobbie, no mercado musical de hoje VOCÊ o que significa “ter sucesso”. Você define vitória. 

Faça a música que você amar. Encontre as pessoas que amam seu som. Sua audiência está por aí — então você tem de colocar a cara pelo mundo, independente de quantas velas estiverem em cima do seu bolo de aniversário. Nunca é tarde para ser feliz. 

 Fonte: http://somosmusica.com.br


Seis razões pelas quais você precisa de um flyer para seu show: 

1. Nem todo mundo está no Facebook (ou no Twitter, G+, ou qualquer outro)
Por mais que os eventos do Facebook sejam uma ferramenta de divulgação importante, você não pode confiar apenas em um convite feito por evento e alguns tweets para divulgar seu show. E mesmo as pessoas que ESTÃO nas redes sociais e poderiam ir ao seu show podem não estar te seguindo no Facebook ou no Twitter para ouvir seus importante anúncio. 

2. Você vai conhecer gente nova
Quando você distribui panfletos ou pendura pôsteres pela cidade, é inevitável que puxe alguns papos, conheça gente interessante e trombe com alguns fãs de música que estão dispostos a ouvir uma banda da qual eles nunca ouviram falar, só porque eles te conheceram na rua naquele dia. 

3. Eles realmente lembram as pessoas do seu show
Você se lembra de todo evento de Facebook para o qual foi convidado? É claro que não. Mas, se tiver um panfleto na porta da geladeira, é mais provável que você se lembre do evento. 

4. Os panfletos documentam a cultura
É claro que você pode ter uma galeria de fotos no Facebook com todos seus panfletos e pôsteres, mas não há nada como ver o nome da sua banda em meio aos nomes de todas as atrações da noite — ou ter todos os pôsteres da sua história pendurados na parede do seu estúdio, no porão. 

5. Mostra para as outras bandas que você se importa
Bandas querem tocar com outros artistas que se promovam bem. Se você vem tentando conseguir um show de abertura para uma banda maior na sua cidade, eles podem te conhecer de flyers e ir atrás de você 

6. Mostra PARA TODO MUNDO que você se importa
Os fãs. Os promoters. O diretor artístico de casas noturnas. Até para desconhecidos. 


Quando você se esforça para se promover, as pessoas te levam a sério. Vai saber o porquê! Você projeta e imprime panfletos e pôsteres para seus shows? Conte para a gente. É só entrar em contato conosco.

 Fonte: http://somosmusica.com.br
author
Marcelo Boratto
Produção de Áudio | Captação | Edição | Mixagem | Masterização