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Esta sempre foi uma questão que me deixou curioso. Qual o poder de influência de um produtor na gravação de um álbum de uma determinada banda? Em até que ponto a mudança de um produtor pode alterar a sonoridade de um banda?

Geralmente a alteração de um produtor dá-se no período “entre-álbuns” e sempre ficou a dúvida se uma eventual alteração da sonoridade de uma banda teria se dado por uma evolução natural da banda.

Me deparei com este caso da banda “The Cult”. Depois do sucesso do álbum “Love” (1985) e sua pegada um tanto gothic rock, a banda voltou aos estúdios para gravação do novo LP, chamando o mesmo produtor, chamado Steve Brown. Eles chegaram a gravar o álbum inteiro no verão de 1986 no Manor Studios que seguia, como vocês poderão perceber, uma linha musical semelhante ao seu antecessor e que seria chamado “Peace” (depois do álbum, “Love”, o álbum “Peace” – mais flower power fora de hora impossível, hehe). Abaixo temos um exemplo destas sessões, que foram lançadas como “The Manor Sessions” lançado após o álbum original, em 1988:


Só que a banda não teria gostado do resultado e contratou o produtor Rick Rubin (na época conhecido por seus trabalhos com Public Enenmy, Run DMC, Beastie boys e Slayer (Reign in Blood) que mudou completamente o som e até o nome do álbum (alterado para Electric). O resultado, todos nós conhecemos, com um som mais direto, mais pesado e mais cru e, diria eu, um dos melhores álbuns da década de 80. Aqui, a mesma música, Peace Dog:


Electric foi um sucesso comercial. Depois de “Love” ter atingido a posição 4 nas paradas britânicas, “Electric” chegou a 3º lugar. Obteve, também, disco de platina nos EUA.

Fonte: Minuto HM / Eduardo (Dutecnic)

Faz 15 anos que você saiu do mercado da música, e quer voltar fazendo discos bolachão e tentando colocar seus sons no rádio? O pior é que você está certo: muita coisa mudou neste tempo.

“Faz 15 anos que eu não lanço um CD. O que mudou?”

Se você está fazendo essa pergunta, deixe eu te dar os parabéns por ter voltado ao mundo da música; bem-vindo a um novo jogo. Limp Bizkit e Creed não estão mais dando as regras (nem fazendo música). Will Smith parou de reeditar hists de discoteca dos anos 1970. E a maioria dos moleques de hoje em dia pensa que “Everlast” é só nome de pilha.

No lado bom, algumas coisas continuam familiares. O Eminem toca no rádio. Empresas gigantes do mal cuidam dos eventos maiores e das estruturas de venda de ingressos. A maioria das músicas é feita com a combinação das mesmas 12 notas. E os artistas ainda criam esperando que as pessoas escutem seu som.

Por fim, o tamanho da plateia de um artista depende (como sempre) de uma combinação de talento, carisma, esperteza, esforço e sorte. Esse aspecto do negócio deve ser familiar para você também.

Mas aqui vai uma lista com dez coisas que MUDARAM no mercado musical nos últimos 15 anos:

1. Monetarização gira em torno de experiência, não de vendas

Há uma década, monetarizar a música ainda se tratava de vender CD e de coletar royalties.

Os formatos mudaram, é claro, e vimos a tendência dominante mudar de vendas de CD a downloads de MP3 downloads e a “streaming” (através de serviços como YouTube e Spotify) — mas a questão central é: ganhar dinheiro com música não é mais convencer um fã a comprar algo.

Para muitas pessoas, a definição de propriedade mudou. Hoje o importante é o aspecto social da música. Você agora ganha dinheiro quando consegue fazer que seus fãs façam algo COM a sua música, como por exemplo:

* compartilhar com os amigos nas redes sociais

* adicioná-la a uma playlist do Spotify

* criar um vídeo no YouTube que use uma canção sua

* e mais

A moral da história: Não seja sovina com sua música. Deixe as pessoas terem elas, compartilharem elas, amarem elas, usarem elas.

2. A imprensa não é mais monofacetada

Anos atrás, só importava se escreviam sobre sua música alguns veículos, como Rolling Stone, SPIN, The Source etc. Essas revistas impactavam muito na recepção dos fãs a novos artistas ou novas músicas. Hoje em dia, há muitos outros veículos (online e fora da internet), atendendo a todos os estilos e nichos; então você tem uma chance maior de ter sua música na imprensa. Essas são as boas novas. A má notícia é que resenhas não são mais tão relevantes.

Por haver um quinquilhão de bandas e um quinquilhão de blogs escrevendo sobre as músicas (a sua inclusive), uma única resenha entrevista ou matéria não vai mais fazer tanto estardalhaço no mercado da música ou numa comunidade maior de ouvintes como tinha 15 anos atrás. Mesmo grandes sites de resenhas, como o Pitchfork, não têm mais varinhas mágicas para apontar para bandas. Muitas bandas de quem eles falaram muito bem não estão bem das pernas (em termos de renda), enquanto outras que eles desancaram estão muito bem das pernas.

A moral da história: A imprensa musical é mais diversa, e o poder está mais diluído.

3. “Radio” ganhou um novo significado

Ligue o rádio do carro e, sim a música ainda sairá do alto-falante. Mas rádio terrestre (que se propaga por ondas) administrado por empresas não é mais a única opção para ouvintes descobrirem novos sons. As músicas mais novas e animantes de todos os estilos estão sendo tocadas em outro lugar: rádio por satélite, estações online e serviços de música customizáveis, como a Pandora, em podcasts ou em outros lugares.

Para aparecer bem nas paradas do rádio, sendo um artista independente, você precisaria de um milagre ou dezenas de milhares de reais, o divulgador. Em comparação, não só é possível conseguir tocar em rádios por satélite, online e comunitárias, é também fácil conseguir isso! Mas, assim como meu argumento sobre a imprensa, tocar em qualquer uma dessas formas de rádio não vai garantir uma campanha comercial de sucesso.

A moral da história: Você provavelmente não será a próxima Katy Perry sem a ajuda de uma grande gravadora, mas, diferentemente de 15 anos atrás, você PODE ser bem tocado e conseguir uma bela base de fases através de rádios não comerciais.

4. Gravadoras são sua última opção

Há 15 anos, quase toda banda que queria alcançar um público maior queria — ou até precisava (a não ser que você fosse o Fugazi) — de um contrato com uma gravadora. Agora, a maioria das bandas entende que conseguem ficar bem financeiramente ficando independente, tendo direito a suas gravações mestre, mantendo os direitos autorais e determinando o rumo da sua própria carreira.

Artistas independentes espertos, tipo Macklemore & Ryan Lewis, conseguiram construir times de profissionais ao seu redor para fazer distribuição, publicidade, marcar shows e afins — tudo sem assinar um contrato convencional. Hoje em dia, o artista É a gravadora.

Moral da história: Ser sua própria gravadora é duro, mas você colhe todos os frutos.

5. E-mail é mais importante que redes sociais

Se você estivesse fazendo música 15 anos atrás, é capaz que já tenha uma lista com e-mails dos seus fãs. Mas você perdeu (pelo menos no aspecto de negócios da música) o auge e a decadência do MySpace, assim como o aumento e a decadência do interesse pelo Facebook como ferramenta de marketing de música. Esses dois exemplos mostram que modas de redes sociais que vão e vêm, hábitos de internet mudam, mas o e-mail é para sempre. É por isso que construir uma lista de e-mails deve ser sua prioridade número 1. E um dos melhores lugares para começar a construir sua lista de e-mails é seu próprio site, um lugar onde VOCÊ controla e experiência do usuário.

Moral da história: A relação entre você e seus fãs deveria pertencer a… você e seus fãs — NÃO a alguém no Vale do Silício.

6. Seus fãs podem te ajudar a custear suas gravações, vídeos e turnês

… e eu não digo só comprando seus CDs, ingressos etc.

Plataformas como Kickstarter, PledgeMusic, RocketHub e IndieGoGo agora facilitam que artistas levantem dinheiro para seus projetos. O conceito é esse: muitos fãs fazem pequenas doações que, somadas, geram uma quantia significativa de dinheiro. Parece uma forma de mendigagem gloriosa? Repense. Crowdfunding (especialmente quando é para projetos de discos)  é basicamente um jeito de os fãs, amigos e família pré-encomendarem sua música. Além de que, eles têm a oportunidade de demonstrar seu apoio, sentir-se satisfeitos por te ajudar a trazer sua música ao mundo E receber regalos bacanas como retribuição sua.

Moral da história: Você não precisa se endividar com uma gravadora (aceitando dinheiro de adiantamento para gravar e fazer turnê) para conseguir levar sua música para o mundo. Agora seus fãs podem te ajudar a pagar a conta — e os direitos autorais continuam sendo seus.


7. As pessoas estão fazendo em seus computadores músicas tão boas quanto as gravadas em estúdios em 1960

Tecnologia! Você não precisa mais de uma sala enorme, uma mesa de mixagem gigante e um microfone de R$ 10.000 para criar gravações mágicas. É claro que nada supera os ouvidos treinados e a experiência de um ótimo engenheiro de som, mas ferramentas digitais e agora acessíveis às pontas dos seus dedos, VOCÊ cria essas capacidades de engenharia e de produção. Às vezes, as ferramentas de que você precisa cabem em um iPad, então você não precisa mais alugar um estúdio enorme.

Moral da história: gravar em casa ainda requer um ótimo ouvido, mas se você está disposto a colocar seu trabalho nisso, você pode fazer por conta própria um álbum que soe tão bem quanto tudo o que você ouve no rádio (exceto por alguns clássicos dos anos 1970, que nunca serão superados em qualidade por ninguém, em lugar nenhum, nunca ; ).

8.Sua música pode ser usada em filmes, na TV em comerciais e em videogames

Há 15 anos era praticamente inédito que um grande filme, programa de TV ou produtores de videogames usassem músicas desconhecidas em seus projetos. Agora isso é norma. Licenças de sincronização se tornaram uma das melhores maneiras de artistas independentes para ganhar dinheiro, seguidores e estabelecer a credibilidade de que precisa. O lado ruim disso é que, como em todas as oportunidades, TODO MUNDO está tentando fazer isso — então há muita competição por aí. E quando a oferta é grande, o dinheiro que você recebe por cada uso tende a ser menor, porque há milhões de outros que gostariam de ter essa exposição. Entretanto, no caso da TV, você começa a ganhar mais dinheiro na forma de royalties de execução a cada vez que um programa que usa sua música for ao ar.

Outra consideração sobre licenciamento e sincronização é que não importa a idade das suas músicas. Diferentemente de rádios onde DJs tendem a preferir lançamentos ou clássicos, produtores de áudio que escolhem as músicas para filmes e para TV não se importam com a idade da sua música (ou se ela já foi lançada comercialmente); eles só se importam se a música combina com a cena.

Moral da história: Todo seu catálogo de canções gravadas pode ganhar taxas de sincronização, então é uma boa ideia que TODAS as suas músicas estejam num catálogo de licenciamento.

9. O YouTube pode ser mais importante que qualquer outra coisa na sua carreira musical além de você mesmo, é claro.

O YouTube se tornou a ferramenta número 1 para a busca de novas músicas. É também a plataforma predileta do público mais jovem para ouvir música. Além do mais, o YouTube facilita compartilhar seus vídeos nas redes sociais. Como alguém que ficou distante por uns tempos, você vai querer colocar todas suas músicas no YouTube; ou estará perdendo outra oportunidade de lucrar com seu som (na forma do programa de anúncios YouTube ad revenue). Você não precisa fazer uma dúzia de videoclipes chiques, mas deveria ao menos começar a pensar em subir vídeos com a música e arte do álbum, bem simples, para cada canção.

Moral da história: o CD Baby  já pagou mais de um milhão de dólares em lucro com anúncios do Youtube a seus artistas independentes (alguns artistas chegam a ganhar US$ 40.000); você também deveria estar ganhando dinheiro no YouTube.


10. Para os artistas de hoje, várias pequenas fontes de renda se juntam formando um rio

Como eu disse acima, a monetarização da música, cada vez mais, está ligada a tornar seu som uma experiência  — e sites sociais de música tipo Spotify e YouTube estão facilitando para seus fãs compartilhar sua música. Quanto mais sua música for compartilhada, mais dinheiro você ganha.

Dito isso, há bilhões de pessoas no mundo que preferem comprar CDs e milhões de outras que preferem disco de vinil (sim, vinil — voltou), então você obviamente quer continuar oferecendo sua música em formatos físicos — especialmente se você tem estoques que sobraram de anos atrás. Para se somar à renda da venda de músicas, no formato virtual, no real e no “streaming”, você deveria também  estar ganhando royalties globais (inclusive  royalties mecânicos), tentando achar lugares de uso para sua música em comerciais e TV, fazendo turnês, fazendo crowdfunding e procurando patrocínios e parcerias com marcas que pensem como você.

Moral da história: Para citar um clichê do mundo dos investimentos, “diversifique!” Como artista independente, você tem MAIS oportunidades hoje de ganhar dinheiro do que nunca. Mas não há uma só estrada que leve ao sucesso; não existe um só jeito de financiar sua carreira.  Você precisa tirar proveito de todas as oportunidades de renda. Somadas, elas podem dar em algo grande.

Tenho certeza que muitas outras coisas também mudaram, mas esse foi só um curso-relâmpago para colocar você de volta ao mercado da música rápido.

Autor: Chris Robley / Fonte: Somos Música

Batendo naquela tecla de que a música muda o mundo e os músicos poderiam ser os nossos super-heróis, um ilustrador brasileiro, Bily Mariano da Luz, 37 anos, que usa o nome artístico Butcher Billy, captou bem a ideia e uniu suas paixões ( música, cultura pop e HQs) em um único trabalho. Tudo junto, misturado e muito bem executado.

Em conversa com o Virgula, Butcher explicou como tudo começou: “Um certo dia um cliente tentou me obrigar a usar [a fonte] Comic Sans em uma campanha. Aquele dia foi decisivo! Eu tinha duas opções: ou dava um tiro na minha própria cabeça, ou dava um tiro na cabeça do cliente. Felizmente naquela noite eu orei para os deuses da cultura pop e eles me presentearam com a persona do Butcher Billy”.

O rapaz, que é diretor de criação de uma agência web em Curitiba, pegou alguns de seus maiores ídolos e ícones dos anos 80, e fez um inesperado crossover com os maiores super-heróis da Marvel e DC. E acreditem, ficou incrível! Já pensou se o Ian Curtis fosse o Batman, Morrissey o Super-homem, e Robert Smith o Homem-borracha? Foi esse mundo que ele criou.

Sobre as obras, ele ressalta: “São projetos de design envoltos por uma embalagem de cultura pop, em que eu trabalho com conceitos já estabelecidos que fazem parte do imaginário coletivo, e provoco um choque de conceitos. Jogo tudo no liquidificador, subverto e perverto tudo na forma dessas séries que eu tenho lançado, sejam mashups, manipulação fotográfica, ilustração, o que a ideia pedir.”

Para produzir cada pôster, Billy  inicialmente desenha em guardanapos em mesas de bar antes de colocar o projeto em prática, em sua casa. Mas o trabalho não é fácil como aparenta. ” Normalmente leva bastante tempo pra desembaralhar na minha cabeça o formato ideal para um projeto ou série, mas assim que isso está definido a obsessão toma conta do meu corpo e mente, e aí a execução se torna rápida: não durmo e nem como direito até terminar”

Porém, o artista não quis se limitar apenas aos seus ídolos da música e foi além. Ele aproveitou vários personagens pop que tanto nos marcou (de filmes, séries e games) e os jogou nesse mix de heróis, criando várias séries. Até vilões da vida real se misturaram com os da fantasia.

Ficou curioso para ver mais sobre essa inusitada mistura? Confira abaixo e se divirta.















Para saber mais sobre o trabalho de Butcher Billy, vá até seu site oficial. Para comprar seus produtos visite butcherbilly.com

Fonte: virgula.uol

A criatividade tem vida própria e caminhos difíceis de entender. A não ser para compositores tarimbados como o Dan Hazlett, que nos ensina três dicas de como compor melhor.

Este artigo foi escrito por Dan Hazlett, um compositor, cantor e professor aclamado.

Ferramentas mentais que funcionam bem para músicos

Depois de passer mais de 30 anos escrevendo e tocando músicas, e produzindo álbuns para outros artistas, acabei tendo a possibilidade de muito ensinar sobre composição em vários seminários, conferências e festivais. Isso me levou a acabar sendo um instrutor dos funcionários para o curso de verão de Cantores e Compositores na Interlochen Arts Academy, instituição renomada mundialmente.

Aqui vão algumas ferramentas que ofereço aos meus alunos que os ajudam a se distanciar das suas práticas comuns e achar jeitos novos e interessantes de pensar seu processo de composição.

Essas ferramentas serão úteis independente de como você interpretar a composição musical, ou em que ponto do processo você decidir usar essas ferramentas.

Palavra Dita

No exercício da palavra dita, interprete sua música como se fosse um texto para ser dito.

Tirando a melodia e o ritmo da equação, você conseguirá prestar atenção em trechos da sua letra que podem parecer forçados, onde as palavras podem parecer erradas por um motivo desconhecido, como a cadência da letra se adequa e onde as frases não parecem muito naturais.

Este método é muito útil quando é feito repetidas vezes com o passar do tempo e especialmente quando você não está sendo distraído por outros assuntos mundanos. É nesse momento que ideias boas geralmente aparecem ,quando você não está focando sua atenção racional para a escrita.

Melodia Cantada

O exercício da melodia cantada é o outro lado da mesma moeda. Tente entoar sua melodia sem a muleta das letras, dos instrumentos ou do acompanhamento (murmure ou use sílabas que não formem palavras). Do mesmo jeito que o exercício da palavra dita, essa técnica te ajuda a achar lugares em que a melodia pode ser melhorada.

Faça isso várias vezes, principalmente quando estiver distraído (cortando a grama, no chuveiro, lavando louça) e você ficará surpreso ao perceber que está cantando notas novas e interessantes e frases que você podia não ter descoberto até então. Ok, se você fizer isso ao redor de outras pessoas, é bem capaz que elas te olhem com cara de “quem é esse esquisitão?”. Mas não se preocupe, você é um compositor, você tem de parecer excêntrico; isso só aumenta sua mística.

Saia de Perto do Instrumento

Uma das primeiras coisas que você aprende quando começa a aprender a tocar um determinado instrumento é que cantar e tocar ao mesmo tempo é difícil. Com o passar do tempo você começa a dominar alguns padrões que vão te ajudando, até o músculo da sua memória ter decorado tudo. Depois de um tempo, você aprendeu um repertório bom de melodias e progressões do qual você pode sacar ideias na hora de escrever música. A parte ruim disso é que fica tão fácil, na hora de escrever, cair nas estruturas que já são familiares em vez de explorar uma ideia nova e animante, e você acaba com várias canções que se parecem entre si.

Um bom jeito de driblar esse bueiro é se afastar do instrumento.É frequente que eu não pegue o violão por semanas ou mesmo meses quando estou escrevendo uma nova composição. Isso pode parecer alienígena, mas este método permite que a música se defina para você. Se você andar por aí cantando sua música repetidamente, de um jeito bem abstrato, a cadência, a melodia e mesmo a estrutura de notas vão todos começar a se mostrar para você, como se a música estivesse pedindo para existir. Tente visualizar sua música respirando por ela mesma através da sua voz até a existência.  Esta é a ferramenta mais potente que já encontrei para a hora de escrever.

Se você usar essas ferramentas, eu garanto que terá resultados interessantes e surpreendentes. Te desejo boa sorte nas aventuras da composição — e por favor me conte algumas das suas ferramentas e truques próprios para escrever músicas emocionantes, na seção de comentários aqui embaixo.

Mais sobre o autor: Dan Hazlett se apresenta e faz turnês há mais de 30 anos, levando sua música animada e emocionante ao interior dos EUA.

Sua voz suave e cheia de ânimo, o jeito intimista de tocar violão e letras que tratam do cotidiano conseguiram o reconhecimento de eventos como o Chautaugua Songwriting Contest, Great Lakes Songwriting Contest, e a Billboard Songwriting Competition.  O Dan também foi indicado várias vezes ao Detroit Music Awards.

O Dan não só passou anos escrevendo suas próprias canções, mas também passou muito tempo ensinando o ofício.  Ele faz parte da equipe dos famosos retiros musicais Lamb’s Retreat for Songwriters,  Madison Songwriter’s Guild Retreat, e também ensinou na internacionalmente conhecida Interlochen Academy for the Arts.

Para mais informações sobre o Dan, vá para:  http://cyberpr.biz/clients/3210

Fonte: Somos Música

Há diversos tipos de pedais para guitarra, ou pedais de efeitos, que hoje em dia o guitarrista deve fazer uma pesquisa legal para se estar informado. Embora numerosos efeitos estão disponíveis para modificar ou melhorar o som, eles podem ser qualificados em várias categorias de pedais ou tipos de pedais. 

Pedais analógicos utilizam cabos tradicionais e componentes eletrônicos, enquanto os pedais digitais utilizam tecnologia digital para emular ou simular o efeito desejado. Analógico ou digital é basicamente uma questão de preferência, e ambos podem ser usados simultaneamente.

Os diferentes tipos de pedais para guitarra

Esses tipos de pedais para guitarra que distorcem ou potencializam o sinal da guitarra talvez sejam os tipos mais populares de pedais.

Pedal de Overdrive

Esses tipos de pedais potencializam o sinal da guitarra de modo a atingir o efeito natural de distorção de um amplificador em seu volume máximo, a níveis sonoros mais confortáveis de se ouvir.

Pedal de Distorção e Fuzz

Modificam em vez de aumentar o sinal de entrada para ter um efeito semelhante, e geralmente oferecem mais controle sobre a qualidade do som com a adição de controles de tons e interruptores de equalização.

O primeiro exemplo de distorção utilizado na música popular foi no riff de três notas do Rolling Stones na gravação de Satisfaction. Jimi Hendrix também gostava de usar uma sequência de pedais enquanto tocava, tipos de pedais como fuzz, wah e Uni-Vibe.


Pedal de Delay e Echo

Produzem efeitos semelhantes embora apresentem alguns termos diferentes. Os efeitos de eco foram originalmente produzidos em gravadores de fita cassete, na qual gravavam o sinal de entrada e então reproduziam de volta. Juntamente vieram os pedais analógicos (anos 70) e assim conseguiam reproduzir esse efeito sem o uso de fitas. A versão digital veio um pouco depois (anos 80), produzindo o mesmo efeito digitalmente, mas com uma qualidade digital limpa. Os delays digitais geralmente oferecem um maior parâmetro de controle de eco, e podem ser inclusos efeitos como reverb e pitch shifter também.


Pedal Compressor

Controla o sinal da guitarra para um limiar predefinido limitando assim os extremos, isso permite notas altas e suaves com o mesmo volume. Como um bônus adicionado, esses tipos pedais aumentam o sustain das guitarras, e proporcionam um som mais suave. Usados para todos os estilos musicais como uma unidade de processamento geral em shows ao vivo, estúdios de rádio e gravações. O Pedal compressor serve mais para proporcionar uma melhoria do som em vez de tornar o som mais vivo ou potencializar tal efeito.





Pedal Flanger

Originalmente veio da ideia do funcionamento de duas gravadoras simultâneas para fazer um efeito a parte de “avião”. Hoje os modelos usam a tecnologia digital delay para alcançar esse efeito duplicado, e oferece também ajustes do vibrato, a profundidade do efeito e controles de ressonância.







Pedal Phase Shifter

Conhecido também como pedal phaser, se encaixa entre um pedal flanger e o pedal chorus. Seus efeitos vieram a ser conhecidos com os dois primeiros álbuns do Van Halen. Primeiramente os Phasers foram supostamente projetados para recriar o complexo sistema de som dos gabinetes B-3 Leslie, nas quais eram extremamente pouco práticos de transportar. Embora o som não fosse tão bom, era melhor do que transportar o pesado B-3 Leslie que pesava mais de 100kgs. Hoje em dias esses pedais possuem ótimas tecnologias e efeitos tais como regulagem na taxa do vibrato e controles que controlam a profundidade dos efeitos.



Pedal Chorus

Eles são um tipo pedais flangers, predefinidos para produzir um efeito de duplicação. Duplica o som da guitarra e permite ao usuário ajustar a taxa do vibrato e a profundidade dos efeitos. Com um ligeiro atraso no som, ele “clona” o sinal da guitarra e emite de volta o mesmo sinal original, produzindo um sutil (às vezes nem tão sutil) som duplicado e um tom mais pesado. Andy Summers do The Police foi um dos primeiros a utilizar esses tipos de pedais de efeito de “chorus” ou eco, e foi ficando mais popular ao longo dos anos.




Pedal Expression


Incluem os Pedais Wah e os Pedais de Volume. São pedais bem conhecidos e comuns.


Pedal Wah

Esses pedais foram desenvolvidos para imitar o som de uma surdina para trompete, mas a comparação foi rapidamente descartada pelos fabricantes quando os pedais wah tornaram-se uma rederência para os guitarristas do rock. Os pedais wah fazem exatamente o que está implícito, que é produzir um som de “wah-wah”. Jimi Hendrix e Eric Clapton são grandes exemplos de músicos que popularizaram esses tipos de pedais.


Pedal de Volume
São usados para controlar o  volume geral, mas também fazem alguns tipos de efeitos de violino para guitarras e outros instrumentos. O componente básico é um pedal mecânico articulado, que opera um potenciômetro de volume ou sensor fotoelétrico.

Pedal Uni-Vibe

Jimi Hendrix adorava o primeiro original Uni-Vibe, que era uma espécie rudimentar de efeitos chorus com algum efeito dessintonizado similar ao vibrato. Esses tipos de pedais não são mais vistos (se achar possuem preços astronômicos) pois seus efeitos foram substituídos por pedais digitais. O falecido Stevie Ray Vaughn e Eric Johnson ambos foram conhecidos em usar essa assinatura sonora em seus álbuns.





Pedal Multi-Efeito

Este pode-se dizer que é o rei dos pedais, ele pode incluir todos efeitos listados acima e um monte de coisas que nem se quer foi categorizado ainda, desde coisas básicas até complexas. Esses monstros tendem a substituir um caminhão inteiro de pedais de efeito. Uma de suas grandes vantagens é que pode reproduzir até cinco ou seis efeitos simultaneamente (ou até mais), além de poder ter conectividade USB, bateria eletrônica, e até mesmo um pré-amplificador de microfone com alimentação fantasma.

Falar sobre pedal envolve uma diversidade de assunto, no artigos posteriores explicarei sobre os diversos tipos de efeitos e as melhores marcas de pedal para guitarra, assim como para contrabaixo também!

Fonte: JP – Portal Música
Popularmente no Brasil é muito comum utilizarmos a palavra show para designar a apresentação de uma banda. A simples execução de um repertório feito ao vivo por um ou mais músicos poderia ser considerada um show, mas não é tão simples assim.

Show – Palavra de origem Inglesa: mostra, exibição, espetáculo, demonstração.

Para a realização de um verdadeiro show, é muito importante que a apresentação seja previamente elaborada, ensaiada e que tenha uma direção de show.

DIREÇÃO DE SHOWS

Vamos começar falando sobre algo muito importante: a obra e seu criador.Não existe esse papo de dizer que tal compositor quis dizer isso ou aquilo. No processo de criação de uma obra há tantos detalhes presentes no inconsciente do artista que algo podemos garantir:

SOMENTE O AUTOR SABE O QUE REALMENTE ELE QUIS DIZER OU PASSAR PARA O MUNDO!

Sendo assim, todo e qualquer palpite não passa de interpretação individual de cada ouvinte ou espectador.Se quiser saber o significado de uma obra, pergunte diretamente para o autor.

É obrigação do diretor do show, tal como do produtor musical, enxugar o máximo de ideias do artista para desenvolver o tema, direção e detalhes muitas vezes invisíveis à primeira vista. Não adianta querer fazer uma banda de Punk Rock se movimentar como o corpo de um balé clássico, nem uma dupla sertaneja agir como malabaristas de circo só para fazer um show realmente diferente. Será no mínimo motivo de risadas e chacotas. Se esse não for o objetivo, é importante ouvir as ideias de todos na banda e chegar a um consenso para desenvolver uma boa direção de show, utilizando-se de princípios básicos como repertório e posicionamento em palco ou mergulhar no universo de infinitos detalhes como textos, maquiagem, iluminação, movimentação em palco, figurino, etc...

Quanto ao nome de uma turnê ou titulo de um show é comum que esse titulo tenha relação com uma ideia pré-concebida. A fonte dessa ideia pode ser um disco, o nome de algo ou lugar, uma frase que reflita um estado de espírito, etc.

A forma com que essa ideia interage com a performance da banda, a iluminação, a música, o público, o espaço físico e a sequência de apresentação do repertório, em geral, são fatores importantes para se desenvolver a direção de um show.

A maneira de cada diretor de show trabalhar pode apresentar inúmeras variações e é importante saber que a definição de qualquer forma de expressão artística é sempre relativa e nem sempre desejável. No entanto, partindo-se de princípios didáticos, existem alguns pontos fundamentais que ajudam ilustrar de maneira mais clara as incríveis ideias de nossos artistas.

Veja agora as dicas para um bom trabalho de direção:

1. Procure ensaiar a banda na mesma posição estabelecida para o show;

2. Ensaiar nunca é demais. Preparem-se para os imprevistos, eles certamente ocorrerão e são fatores que dão mais emoção;

3. Não bloqueie a criatividade. Primeiro visualize a ideia grandiosa e depois veja como ela poderá se enquadrar no orçamento disponível para a produção;

4. Ter estilo, forma e conteúdo;

5. Não queira fazer tudo sozinho. Se possível contrate, gere empregos, faça parcerias, contrate equipes especializadas em cada setor. Isso melhora a qualidade e facilita a cobrança de resultados;

6. Desenvolva uma pauta com metas, prazos e resultados;

7. Visite com antecedência, se possível, o local do show e verifique se as condições estão de acordo com suas expectativas. Desta forma haverá tempo hábil para eventuais mudanças;


8. Observe sempre se o local e o público são adequados ao perfil de sua banda;

9. A passagem de som (sound check) deve ser marcada com bastante antecedência. Uma boa passagem de som, na maior parte das vezes, é essencial para se ter um bom show;

10. Passagem de som não é ensaio. Os músicos devem saber todo o repertório sem errar.

11. Na passagem de som dê prioridade para a música mais “pesada” (instrumentação), a que tenha mais vocais e a mais “leve” (balada). Isso ajuda a regular os níveis de som;

12. Procure montar um repertório (set list) que leve em consideração possíveis movimentações, trocas de instrumentos, roupa, etc, e que possa ser alterado sem perder a identidade e unidade do show;

13. Na montagem do repertório, visualize graficamente os momentos de relaxamento e de ápice do show, deixando preparada uma música para o “bis” (encerramento);

14. Procure ter o melhor relacionamento possível com a equipe técnica. Eles são muito importantes para o bom desempenho do seu show;

15. Não se esqueça do kit para show: um bom mapa de palco, rider técnico e input list;

16. Mantenha sempre uma boa manutenção dos instrumentos;

17. Use sua criatividade, se adapte, modifique, seja versátil. A originalidade é um fator muito apreciado e útil para enfrentar imprevistos;

18. Não se esqueça que o público é importante coadjuvante para seu show.


Essas são algumas diretrizes para uma direção de show bem sucedida. Veja bem, não é preciso ter um orçamento de 1 milhão de dólares para começar a agir corretamente e fazer um bom trabalho. Não pense nas dificuldades, pense nas soluções, brinque, invente, mas tenha sempre bem claro em sua mente qual sua ideia e o motivo. Na próxima edição falaremos sobre dicas de como escolher um bom estúdio para gravar o primeiro CD.

“A imaginação é mais importante do que o conhecimento” – Albert Einstein

 
Por Rodrigo Simão

Fonte: Whiplash

E então o roadie pegou o carro do músico e foi passear...

É um grande negócio poder contar com roadies para montar palco, carregar equipamentos, conectar cabos, organizar as ligações elétricas, ajudar em momentos inusitados como troca de guitarras, e alguns imprevistos como quebra de cordas, etc.

Fim de show é seguramente o momento em que mais sentimos que o roadie valeu cada centavo. Depois de todo o cansaço de uma apresentação, é chatíssimo e muito desanimador ter que desmontar, conferir, carregar e guardar todo o equipamento.

De alguns anos para cá, passei a contratar roadies para a maioria das apresentações que faço, e confesso que a maioria de minhas experiências foi muito positiva, mas tive muitas bastante negativas também. Descreverei aqui algumas das experiências negativas vividas pelo guitarrista profissional Vagner Lucena, hoje na banda Zero Onze, e também uma experiência ruim que eu mesmo tive.

A Angels, antiga banda do Vagner, usava três roadies. Nenhum deles era profissional ou tinha experiência. Dois deles estudavam música. Os roadies 1 e 2 tocavam bateria. O roadie 3 não tocava instrumento algum, nem tinha sido roadie antes. A intenção era ensiná-los a profissão, e em troca a Angels teria roadies trabalhando bem alinhados com as necessidades da banda.

Os três queriam acumular experiência, e os que eram músicos aspirantes (sem emprego e sem atividades paralelas), podiam ter uma visão mais próxima e clara do aspecto do dia-a-dia numa banda de entretenimento, mesmo que ganhando pouco dinheiro.

O primeiro problema ocorreu durante um grande show, sábado, casa lotada, pista fervendo. O roadie 2 passou pelo Vagner pra resolver algum problema técnico. Na pressa de deixar o palco rapidamente, ele tropeçou no cabo da guitarra. O tranco fez com que o som fosse substituído por um ruído ensurdecedor que foi direto para os PAs, deixando o público bem apreensivo. O cabo havia destruído o jack do amplificador, quebrando-o por dentro.

A banda prosseguiu e terminou a entrada sem a guitarra. No intervalo, os músicos no desespero pegaram um amplificador no estúdio do baixista para poder salvar o resto da noite.

O chato é saber que se as conexões tivessem sido feitas com um pouco mais de cuidado, como, por exemplo, ter dado volta no cabo por baixo da alça do amplificador, provavelmente não haveria ocorrido dano algum ao equipamento.

Correr num palco também é outra coisa muito perigosa. Falta de experiência total e absoluta. Claro que o conserto ficou por conta do Vagner, já que o roadie não tinha a menor condição de arcar com o prejuízo.

Outra situação ruim foi numa festa de casamento. Durante a passagem de som da Angels o roadie 1 montou todo o palco e plugou o amplificador (110V) numa tomada 220V. Vagner subiu ao palco pra passar o som da guitarra e quando ligou o amplificador, advinha? Queimaram todas as saídas.

Ele sempre deixa junto aos equipamentos um “tester” pra medir a voltagem da tomada, tudo sob cuidado do roadie, mesmo assim isso aconteceu. O prejuízo mais uma vez ficou por conta do guitarrista.

A banda acabou pagando “curso de roadie" para os três meninos, mas infelizmente, por falta de gente que leve a profissão a sério, e um pouco de trauma, a banda e os músicos não contratam mais nenhum roadie.

Passei várias situações chatas com o roadie numa única apresentação com a banda Vodu no bar Manifesto. Contratei um roadie que havia sido indicado e parecia competente. Ele me encontraria em casa para me ajudar a carregar o carro. Meu carro ficaria completamente lotado com 2 pessoas e equipamento.

O roadie chegou em casa com a namorada. Esse foi o 1º transtorno. Ela foi junto no carro até o bar, deixando a condução bem complicada.

No bar, na passagem de som, o roadie ligou os cabos de guitarra da maneira errada. Tive que largar a guitarra e refazer toda a ligação. Perda de tempo, tensão, etc.
Terminada a passagem, demonstrei novamente como deveria ser tudo ligado na hora do show, e escrevi em papel todo o esquema de ligações de forma didática.

Na hora do show, a banda estava no palco, o público olhando, mas cadê o som da guitarra. O roadie ligou errado de novo. Tive que largar a guitarra e refazer eu mesmo as conexões.

O melhor ainda estava por vir. Terminado o show, pedi ao roadie para buscar no meu carro um acessório. Passados uns 30 minutos, nada do roadie reaparecer no bar. De repente, sua namorada veio até mim furiosa. O roadie havia desaparecido, e ela me confessou que ele havia saído por aí com meu carro pra dar umas voltas. Fiquei louco!

Ninguém atendia o celular do roadie, nada dele voltar, sua namorada chorando e eu querendo chamar a polícia.

Fui pra porta do bar com amigos e com a namorada do roadie. Uns 20 minutos mais tarde ele retornou. Não conseguiu explicar o absurdo que havia feito. Meu carro estava intacto, mas eu fiquei maluco e dispensei o roadie.

Hoje ainda chamo roadies para apresentações, mas faço o possível para treiná-los muito bem e sou muito mais criterioso quanto à escolha da pessoa.

Por José Xinho Luís

Fonte: Território da Música
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Marcelo Boratto
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